Relatório do 20º RaidStar
Patrulha Raposa
O 20º RaidStar realizou-se nos dias 5 e 6 de Junho de 2010, entre o Mercado de Cascais e o Campo-Base da Pedra Amarela (no 1º dia), e daí até ao Farol do Cabo da Roca (no 2º dia). Contámos também com a participação do grupo explorador do Agrupamento 1246 de S. Pedro e S. João do Estoril.
1º Dia (5 de Junho) …
Chegámos à sede por volta das 10h30m. Formámos e apresentámo-nos às duas patrulhas de S. Pedro e S. João: a Esquilo e a Lince. Depois, tivemos uma missa presidida pelo Padre Pinhal. Nessa missa, os lobitos prepararam uma peça de teatro para ilustrar a 1ª leitura. Após a missa, acabámos de preparar tudo e distribuímos o material, e então partimos para o Mercado de Cascais, pelo paredão.
Quando chegámos, formámos e começou a tão esperada actividade, que prometia muita diversão… e esforço! Depois de nos entregarem um livro de jogo e uma carta, e de decifrar códigos e tirar azimutes para descobrir a localização dos postos, seguimos apressadamente ao longo da Ribeira das Vinhas, lutando para conseguir avançar pelo caminho (que não era fácil) e chegar ao primeiro posto. Lá, tivemos de nos dividir, e enquanto metade tentava caminhar de pés atados, os outros decifravam códigos para responder às perguntas. O jogo de sorte tinha a ver com tirar um papel de um envelope, o que é quase impossível.
Seguimos então caminho, e passando por uma ponte romana, e subindo uma enorme escadaria até chegar ao segundo posto, que ficava no cimo desta. Lá, encontrava-se uma estufa de plantas e um parque infantil. Nesse posto tivemos de preencher um texto acerca da biodiversidade, e decorar os nomes comuns e científicos de algumas plantas. O jogo de sorte era acertar uma pergunta acerca do dia 6 de Junho.
Depois disso continuámos o nosso caminho até chegar ao terceiro posto: o posto da Ana e da Catarina, que nos propuseram os seus enigmas. Depois de os resolvermos, o jogo de sorte que fizemos era também um enigma, que não conseguimos resolver correctamente.
Seguimos então para o quarto posto, onde encontrámos o Alex e o Bruno, e tivemos de pintar numa tábua de madeira uma parte do logótipo deste 20º RaidStar (acima).
Após esse posto, dirigimo-nos para o último: a Barragem do Rio da Mula. Aí, foi testada a nossa coragem, ao fazermos rappel para apanhar uma garrafa que estava no fundo, tendo de caminhar por uma espécie de túnel para a alcançar.
Quando acabámos de fazer isto e respondemos à pergunta do jogo de sorte, andámos até à Pedra Amarela, onde esperávamos ansiosos pelo jantar: frango assado e batatas fritas. Os pais vieram ajudar no jantar e os pioneiros vieram para animar o nosso fogo de conselho, que preparámos um pouco à pressa, uma vez que ninguém nos tinha dito nada, inventamos um título muito rápido, mais tarde descobrimos que o título que tínhamos escolhido não era o melhor. Portanto inventamos outra peça sobre histórias não verídicas em que imitávamos coisas engraçadas que faziam todos rir. Depois de temos concluído a nossa peça fomos dizer a Mariana Lourenço o novo título, entretanto a Bia foi-se embora. O fogo de conselho foi muito animado, contudo uma fonte veio ao meu ouvido dizer que os pioneiros estavam muito desapontados pelo facto de algumas patrulhas não querem saber da sua peça, foi por essa razão que algumas peças foram uma seca!
2º Dia…
Acordamos de manhã com as tendas a abanar (era o Daniel) acordamos e arrumámos as nossas coisas, alguns de nós demoraram mais que outros a arrumar tudo, mas no final tudo se arrumou com rapidez, desmontamos as nossas tendas e fomos tomar o pequeno-almoço juntos (a nossa patrulha). Depois de todas as patrulhas terem tomado o pequeno-almoço e desmontado as suas tendas formámos e deram-nos para as mãos a carta e os códigos como os postos, e começou a corrida. Todos correram para uma árvore onde se sentaram. Daí começaram a dicifrar os códigos e a tirar os azimutes. Como a Bia não estava presente o Duarte teve de tirar os azimutes sozinho (coisa que ele sabe fazer mas é normalmente a bia e que o faz) enquanto a Carolina tentava descobrir como se desvendava um dos códicos.
Quando estávamos prestes acabar de tirar o penúltimo azimute a patrulha Morcego saio como todos os postos confirmados. Depois um pouco mais tarde saio a Cavalo; nesta altura o Gonçalo da minha patrulha já se estava a gabar a dizer:
-Vocês vão ver, nós ainda vamos passar a vossa frente.
Quando ele disse isto eu fiquei sobre ainda mais pressão do que já estava e mandei-o calar. Quando finalmente acabamos de decifrar todo senti-me muito orgulhoso por ter feito tudo sem ajuda da Bia (porque ela costuma fazer comigo). Já saídos do posto 0 e a caminho do posto 1º encontramos a Cavalo que tinha saído pelo menos 5 minutos antes de nós.
Quando chegamos ao posto 1º (primeiro que a Cavalo) fomos directamente à Geocache que demoramos muito pouco tempo a encontrar. Depois na segunda fase do posto tivemos que criar uma colagem a completar a frase: "o Raidstar é...", nós escrevemos que "o Raidstar é ... O Nº 1" e "simplesmente fantástica". Depois disto tirámos um fotografia e logo a seguir posemo-nos a caminho do 2º posto. O caminho do segundo posto era a descer e a subir (descer a sair da Pedra Amarela, subir para o Monge). O 2º posto era como os caminheiros em que o objectivo era subir o mais alto possível na corda, em que por cada nó da corda ia valendo cada vez mais pontos. O caminho para a Peninha era ligeiramente a subir até chegar ao parque de estacionamento que ai até ao posto era sempre a subir.
Foi então que chegámos ao 3º posto, que se situava na Peninha. Lá, o objectivo era encontrar a combinação certa de números para abrir um cadeado. O jogo de sorte tinha a ver com tirar uma rolha branca de um envelope (soubemos depois que era mais pequena do que as outras).
Já só faltavam dois postos: a Azóia e o Cabo da Roca. No primeiro, tivemos de fazer uma sopa de letras com nomes de árvores, e depois o jogo de sorte era uma pergunta sobre espécies autóctones e invasoras, o tema do imaginário.
Chegámos ao Cabo da Roca e fizemos o posto, no qual tínhamos de encontrar cartões representando espécies e identificá-las, e depois relacionar algumas plantas que estavam numeradas com a planta que lhes era correspondente. Almoçámos e ficámos a conversar e a descansar um pouco, à medida que as outras patrulhas chegavam. Mais tarde, chegou o autocarro que nos ia levar de volta ao Estoril. Durante a viagem preenchemos a avaliação da actividade, que foi mesmo boa, e já estamos à espera da próxima!
Quando chegámos à sede os nervos para saber as pontuações começavam a chegar, e quando formámos, o suspence da parte dos chefes ainda fez pior! E quem ganhou foi… a Patrulha RAPOSA, como não podia deixar de ser (Patrulha Raposa a vencer, pois claro, pois claro)!
E foi assim que acabou esta actividade, que vencemos com alegria e espírito de patrulha… e um passo rápido!
Patrulha Raposa