Acampamento de Páscoa 2010 - Sobrevivência
Relatório
- PATRULHA RAPOSA –
1º Dia (27 de Março) …
A partir das 10h, fomos chegando à sede com grandes expectativas para este acampamento, que ia ser um acampamento de sobrevivência. Estivemos a acabar de preparar o material para partir. Depois de tudo pronto, lá fomos nós em direcção ao Paredão, onde andámos até ao Cascais Villa. Lá, apanhámos o autocarro até Sintra, numa paragem não muito longe do parque da Pedra Amarela, onde ficámos.
Chegámos à entrada do campo e almoçámos. Entrámos e reunimos em patrulha para decidir um plano para a construção do abrigo. Quando formámos, os chefes tiraram-nos os telemóveis, iPods, lanternas, relógios… enquanto esperávamos que os escuteiros que lá estavam antes se fossem embora. Quando estes saíram, os guias foram ao campo e decidiram os cantos de cada patrulha. E foi assim que começámos a construir os abrigos. Demorámos o tempo que foi preciso, mas sempre com atenção (o que era difícil sem relógios…), porque não podíamos usar luz.
Mais tarde, foi o jantar: espetadas, cozinhadas na fogueira. Já era tarde, por isso a regra de não haver luz foi mais ou menos esquecida. Cozinhámos (como foi possível) as espetadas e comemos. Era hora de ir dormir, e fomos todos para os nossos abrigos (bem, quase todos…).
2º Dia… (28 de Março)
Acordámos de manhã e tomámos o pequeno-almoço.
Enquanto os cozinheiros preparavam o almoço, continuámos e aperfeiçoámos os abrigos. A nossa patrulha construiu uma mesa, arrumou o abrigo (dentro do possível) e esticou melhor o pano de tenda para não entrar chuva, o que foi complicado, pois o pano de tenda era muito grande.
Após almoçarmos, os chefes explicaram aos guias o que íamos fazer durante a tarde, as armadilhas.
Tivemos algum tempo para prepará-las e depois fomos montá-las. A nossa armadilha funcionava, mas, como é óbvio, não caçámos nada! A Morcego ganhou, mas nós ficámos em terceiro!
À noite tivemos os telemóveis. Foi a única noite e foi só um bocadinho, mas chegou para responder às mensagens que tínhamos na caixa de entrada e para falar com os papás! Também já tínhamos saudades deles, quer dizer…
Também nesta noite foi o tão esperado concurso de culinária! A Morcego pode ter ganho com a sua picanha, mas nós comemos mesmo bem nesse jantar: pão de alho, bacalhau com batatas assadas, e o melhor de tudo, maçã assada com mel e canela! E nada de bilhas, tudo feito na fogueira!
Depois de algum tempo à conversa, foi a hora de deitar, e desta vez, cada um no seu abrigo…
3º Dia… (29 de Março)
Chegou o grande dia! Neste dia provámos que tínhamos capacidade de sobreviver! De manhã, construímos as fisgas e jogámos um jogo de pontaria! Não ganhámos o jogo, mas a nossa era a melhor, e ganhámos na avaliação das fisgas.
Depois, fizemos o almoço. Com a comida que guardámos, fizemos arroz com bacon e chouriço e batatas assadas.
Depois do almoço fomos à caça. "Caçámos" urtigas para fazer esparregado, e azedas; além de pastéis de bacalhau e outros salgados, que tivemos a sorte de receber, juntamente com a patrulha Morcego (o Diogo e o Duarte pediram o que sobrou de um almoço que tinha havido no campo, preto do sítio onde estávamos acampados). A única patrulha que caçou mesmo alguma coisa foi a Cavalo, uma lagartixa! Claro que ficaram em primeiro lugar, mas nós ficámos em segundo, afinal apanhámos urtigas (e bacalhau!), não é? Mas a verdade é que nem era preciso sair do campo, pois estranhamente "cresceram na terra" muitos vegetais, e até fruta; e melhor ainda, árvores de beringelas! Com esta descoberta, tivemos um bom jantar!
Depois, o que todos esperávamos, o Fogo de Conselho! Com peças engraçadas e uma animação que também foi muito divertida, passámos um bom bocado todos juntos. No fim, houve pão com chouriço, que não correu muito bem por causa da massa, que ficou colada ao papel de alumínio e queimou, mas mesmo assim deu para comer o chouriço e um pouco da parte de dentro do pão. Passado um bocado, fomos dormir!
4º Dia (30 de Março) …
Chegou o dia da partida.
Tomámos o pequeno-almoço, mas só depois de arrumar as mochilas. Começámos então a arrumação e desmontagem dos abrigos. Correu tudo bem, menos a parte de termos deixado lixo no campo, mesmo depois de os chefes nos terem chamado a atenção para isso.
O caminho fez-se bem, principalmente porque era quase todo a descer e porque algum do material foi no carro da Ana. Chegámos à paragem do autocarro, uns mais rápido que outros, como sempre. Chegou o autocarro e fomos até Cascais, já sem as caixas, que a Ana levou no seu carro a partir da paragem de autocarro. Pelo paredão andámos até ao Estoril, e chegámos aos Salesianos, onde arrumámos o material.
Tivemos uma surpresa: Bolo de chocolate! Uma fatia para cada um. Soube mesmo bem, depois de um acampamento como este! E fomos para casa, já precisávamos de um banho…
Para a próxima queremos mais difícil, assim até parece que sobreviver é fácil!
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