1º Dia (2 de agosto)
A nossa partida foi às 9:00 na sede, após a chegada de todos uma eucaristia foi celebrada pelo Padre Taveira e depois tivemos uma formatura de agrupamento onde foi revelado quem era o mais aventureiro e o mais aventureiro do ‘grupo explorador’ foi o Duarte Bonvalot que ganhou um par de bastões e umas polainas, do ‘agrupamento’ foi a Mariana Lourenço que ganhou um vale de desportos radicais. Depois da formatura já eram 12:30 e fomos todos almoçar e às 13:00 saímos para ir apanhar o nosso primeiro comboio que ia do Estoril até ao Cais do Sodré (ao todo o 75 estoril andou em 6 comboios diferentes) depois andámos num autocarro reservado até St. Apolónia ( o 75 estoril andou em 9 autocarros, ainda diziam que íamos andar o mínimo possivel de autocarro) onde tivemos que esperar 1 hora porque tinhamos de fazer o check in na estação antes de entrar no comboio.
Quando finalmente entrámos e nos sentámos, os guias de cada bando, patrulha, equipa, foram chamados por causa de um jogo chamado “quem é quem” que era um jogo onde se tinha de procurar quem era a pessoa que tinha “esta data de nacimento ou este nome do meio”, depois de tudo acalmar jantámos (no comboio) depois tentamos dormir mas para algums foi imposivel, infelizmente, devido ao convivio de outros às 5 da manhã!
2º dia (3 de agosto)
Quando chegámos a Hendaye evacuámos para a estação para tomar o pequeno almoço que trouxemos de casa, lavámos os dentes e fomos à casa de banho e depois entrámos não num comboio mas num autocarro onde não deixavam dormir! E fomos nesse autocarro até a estação de Biarritz onde já lá estava a carrinha de apoio e mudámos para outro autocarro para uma escola onde ficámos a dormir, era um ginásio pequeno, mas não muito, chegando lá esticámos o colchonete e o saco de cama e logo a seguir fomos fazer um jogo em Biarritz com as equipas verticais.
Biarritz era como estar em Cascais, porque para além de serem cidades geminadas são muito parecida. Tinha casas muito grandes ao pé do mar, as ruas eram do mesmo género, mas tinha uma grande diferença: Cascais tem 40 hoteis e Biarittz tem 500, além desta diferença Biarittz era mais organizado. As praias de Cascais não tem muita mas alguma areia e as parais de Biarritz não tinham praticamente nenhum areia mas eram completamente povoadas (como fotografia anterior).
O jogo acabou as 7:00 à frente do mercado pois no dia seguinte iamos ter a nossa feira gastronómica sobre Portugal.
Quando chegámos à escola, onde dormiramos, fomos tomar banho de mangueira, para os primeiros estava morna mas os últimos já tomaram banho froa, mas melhor isto do que ficarmos porcos. Depois construiu-se um monumento cigano.
Depois do jantar, antes de dormir, fizémos a reflexão sobre o santo do dia.
3º dia (4 de Agosto)
Neste dia de manhã fomos informar as pessoas que neste dia ía haver uma feira gastronómica sobre Portugal, no mercado municipal. A minha equipa foi colar setas para indicar caminho até ao mercado. Depois almoçámos na escola e vestimos os trajes tradicionais da nossa região, a minha era Trás-os-Montes e Alto Douro. Fomos todos a cantar o sol-e-dó até ao mercado, no mercado montámos as nossas bancas e fomos promover Portugal!
A feira só perdeu a graça quando já não havia aperitivos mas só o jantar, mas o resto do tempo foi sempre a bombar com concerto ao vivo da Joana Abreu e chouriços na grelha, foi sempre na boa.
Quando a feira acabou arrumámos as mesas e voltámos para campo onde levámos um grande sermão porque achavam que nós estávamos a beber sangria. Houve várias pessoas que admitiram que beberam mas outras não porque só foram tinham copos de sangria para dar às pessoas. Mas enfim, o que aconteceu foi que fomos castigados sendo os últimos a deitar.
Como éramos os últimos a deitar fomos ajudar a arrumar as nossas coisas para pôr na carrinha de apoio e ajudar os chefes a arrumar tudo para ser mais rápido.
Depois de fazermos uma reflexão sobre o santo do dia e as nossas acções boas e más, ainda esperámos uns belos 15 minutos até os chefes nos deixarem ir dormir.
4º dia (5 de Agosto)
Este dia acordámos bem cedo para ir apanhar o comboio intercidades até Lourdes onde era suposto haver o desempate entre os 4 primeiros classificados do jogo “quem é quem”. Mas como não foi possivel só se realizou em campo, nos Pirineús.
Quando chegámos a Lourdes formámos nuns carrinhos de malas, por equipas verticais, onde foi explicado o jogo de Lourdes, que era um jogo sobre a St. Bernardette (Ns.Sra. de Lourdes), que tinhamos de construir uma Bernardette de ovo e em cada posto ganhavamos dinheiro para trocar no posto principal (ao pé do turismo) por canetas, tecidos e cola, mas nesse mesmo posto era o almoço. Havia um posto obrigatório que era o posto da geocach que também havia em Biarittz.
O ovo da minha equipa foi cozido para não se partir facilmente, como a minha equipa foi a primeira a partir fomos logo para o posto obrigatório onde nos esquecemos dos papeis do jogo com os chefes e só no furnicular notámos que não tinhamos os papeis que tinham a local onde estava a geocah. Passado algum tempo chegou outra equipa que tinha os papeis do jogo e só passado um bocado é que encontramos a geocach, mas nessa altura já tinham chegado mais equipas portanto levamos a geocach para outro lugar para escrever e copiar a primeira folha escrita no livro. Quando chegámos à estação do furnicular as outras equipas já tinham descoberto a geocach e já vinham para baixo quando o responsável da estação perguntou ao Zé Mota: as outras equipas também vêm convosco? e o Zé responde não, não…, e foi assim que a minha e a outra equipa ficámos a dizer adeus aos outros enquanto o furnicular descia.
Também quando a minha equipa estava a almoçar aparece a outra equipa que tinha ficado lá em cima enquanto nós desciamos, que era a equipa da Mafalda dos ‘caminheiros’ e quando estavam a atravessar uma passadeira apareceu uma mulher maluca que puxou os cabelos da Mafalda e começou-lhe a bater e o Kiko dos ‘pioneiros’ separou-as e a Mafalda aproveitou para fugir mas a mulher maluca foi atrás dela para tentar bater-lhe outra vez, mas depois apareceu um homem qualquer que a levou para outro sitio. As pessoas que testemunharam este evento (além de nós) foram fazer queixa dela à policia que pegou nela e levou-a, suponho que para a esquadra, e depois veio-nos dizer que ela já não era um problema para nós.
O resto do jogo foi divertido (ps: a catedral era muito gira e grande) e quando acabou fomos todos a pé até ao campo de peregrinos, nos arredores de Lourdes, onde tirámos uma fotografia da mancha laranja. Estávamos a pensar em dormir ao relento porque tinha passado o dia cheio de sol, mas vindo do longe começou a chover torrencialmente e tivemos que tirar a mochilas da chuva para um abrigo ali perto, mas claro que tudo se molhou, até as coisas que foram tiradas logo no princípio. Como não iamos caber no abrigo os pioneiros dormiram noutra tenda, ao pé da cozinha, e as outras secções dormiram no abrigo e para mim foi a noite que eu dormi melhor.
5º Dia (6 de Agosto)
Neste dia andámos num autocarro alugado onde fomos até ao campo escutista nos Pirinéus onde tivémos de andar 500 metros (a subir) até ao campo. Neste dia estava muito calor, ao contrário dos outros dias nos pirineús onde esteve sempre a chover e nublado.
Montámos as tendas e as cozinhas mas não as mesas porque já havia uma mesa para todos (grupo explorador) mas as outras seções também tinham uma mesa. Nessa noite era para haver a abertura de campo mas não houve tempo.
6º Dia (7 de Agosto)
Esta manhã fomos a pé até a um parque de campismo ali perto para fazer Parcours Aventure ( Arvorismo).
Era uns cabos/redes/slides que ligavam árvores e nós tinhamos de passar por lá. Foi muito giro, especialmente porque nós tinhamos uma coisa do genéro no Pisão (em Cascais) mas não tinha 2km de comprimento e não tinha 3 slides entre 300 a 100 metros.
Havia uma geocach ali mas nós não tivemos tempo de lá ir mas mais tarde os chefes foram à geocach (quando foram buscar os caminheiros). Nesta tarde era suposto ir fazer um jogo de vila a Fabian mas tivémos uma tarde livre para fazer o que nos apetecesse, como lavar a roupa, arrumar a tenda ou jogar às cartas.
O jantar foi espargete com atum (outra vez!) nessa noite lavámos a loiça, fizemos a refleção do santo e fomos dormir porque no dia seguinte iamo-nos ter um dia muito cansativo.
7º dia ( 8 de Agosto)
Neste dia fomos fazer canyoning em Espanha, demorámos 2 horas a chegar lá , quando chegámos lá os senhores disseram-nos que precisavamos de um autocarro porque o lugar não era ali mas mais rio acima e como tinha ido um chefe no dia anterior perguntar o que é que era preciso e eles só disseram que era para estar lá às 10 h naquele sitio e foi o que nos fizémos. Mas lá se resolveu tudo e a carrinha veio-nos buscar para ir até ao local mais rio acima, mas ainda tivemos de andar 2km com os fatos vestidos que, segundo o João Lampreia, iriamos perdido 1kg, chegando ao lugar do almoço comemos e vestimos o resto do equipamento e partimos para o rio Yaga, o salto mais alto era de 8 metros que era logo no principio. Imensa gente saltou (eu saltei!) , depois destes saltos fomos fazer canoying.
Depois desta aventura voltámos para campo para ir tomar banho e fazer o jantar, depois fomos fazer a reflexão do santo do dia e a seguir fomos dormir.
8º Dia ( 9 De Agosto)
Esta manhã tivemos uma missa (celebração da palavra) de agrupamento onde por incrivel que pareça ficou sol, mas só durante a missa e quando nós estávamos a almoçar voltou a ficar nublado.
No rafting vestimos uns fatos iguais aos do canyonig mas alguns de nós ficaram com tamanhos maiores ou mais pequenos. No raft da nossa patrulha estava o Duarte Bonvalut, a Catarina V. e o Bruno Dias que quando nós chocamos contra uma rocha cairam do barco e a Bia perdeu o remo que ficou com o Bruno. Quando chegamos ao destino final, para voltar ao lugar inicial fomos neste autocarro velho Mercedes-Benz, mas pelo menos coubemos todos os exploradores e lobitos (que também tinham ido). Quando nos despismos era um cheiro a xixi inexplicável mas o mais supriendente é que no canoying no dia anterior os fatos não cheiravam mal.
Voltando a campo tomámos banho e depois jantámos e fizemos a reflexão do dia/santo .
9º Dia (10 de Agosto)
Esta manhã era a manhã da caminhada, mas não era um raid, porque raid é sozinhos e desta vez os chefes vieram conosco e fizeram o mesmo que nós.
Fomos de autocarro até ao teliférico que foram 2 horas de autocarrro e ai fomos às compras mas como eu deixei o meu dinheiro na tenda não pude comprar nada.
E depois fomos no teliférico até ao Pic du Midi.
Já no pico ficamos lá um pouco mas não se conseguia ver nada porque estava nevoeiro quando chegamos lá, mas passado um bocado abriu e ficou sol.
Já na descida da montanha íamos em fila, não porque quisessemos mas porque não dava para ir a dois.
Passado um bocado, mais ao menos a meio da descida tivemos de esperar, porquê? Conseguem adivinhar?
E a resposta é Catarina Moço!! Parabéns aos que acertaram! Para os outros haverá mais oportunidades!
Quando chegámos ao fim da descida deste dia, tivemos que ficar à espera, porque era ilegal acampar alí antes do por-do-sol e, se fossemos apanhados, não só não podiamos acampar e não iriamos ter sítio para dormir, como também iriamos manchar o nome do escutismo no Pic do Midi, que era o que nós menos queriamos.
Depois de uma grande espera pegamos nas mochilas e aller aller (fomos em Francês) para o local do acampamento.
A Raposa, a Falcão e a Cavalo dormiram numa tenda s´p com a sua patrulha enquanto a Lince e a Morcego dormiram 7 numa tenda de 3, enquanto para a patrulha Raposa dormimos 6 numa tenda de 4 (dormimos bem, excepto o Miguel Sérgio que tinha o fecho do saco cama estragado).
10º Dia (11 de Agosto)
Esta manhã acordamos bem dispostos e antes de comer fomos desmontar as tendas.
Depois de desmontarmos as tendas e arrumarmos as coisas fomos tomar o pequeno-almoço que tínhamos trazido de campo, leite e cereais (alguns cereais eram bons outros nem por isso!)
Tomamos o pequeno almoço à beira do laog, que surpriendentemente estava mais quente que a minha mão (na fotografia).
Depois subimos para o local onde estivemos no dia anterior, mas estavamos tão cansados que o Gonçalo da minha partulha teve dois ataques de asma.
Já a descer a montanha não houve nenhum problema então que...
A “sortuda” da Patrícia Vala torseu o pé a meio da caminhada e o Miguel Sérgio teve de lhe levar a mochila.
E mais a frente saíu “outra lotaria”, conseguem adivinhar a quem? Ao António Mota que também torseu o pé mas manteve a sua honra e não deixou ninguém levar-lhe a mochila.
Já chegados à ponte, que era mais de meio da descida, os chefes encheram os nossos cantis com isostar e depois foi a Catarina Moço a frente, mas com 5 à frente dela para saberam o caminho. Quando chegámos ao fim da montanha, tivemos de esperar por todos para podermos atravessar a estrada e descer para uma vila, mais ao menos em construção. Do outro lado da estrada havia vacas e um pequeno riacho que tivemos de atravessar com as mochilas, mas não nos molhamos apesar de alguns problemas em passar, porque não havia pedras secas para pisar só um riosito muito baixo. Finalmente chegamos ao autocarro onde podemos descansar com alivio.
Quando chegamos a campo fizemos o jantar e acho que não houve reflexão do dia mas houve a abertura oficial , porque como não tinhamos conseguido fazer nos outros dias, então teve de ser antes do fogo de conselho. Para o fogo de conselho a minha equipa teve alguns problemas, nós tinhamos uma peça mas o António não sabia e foi dizer aos animadores que não tinhamos nada e portanto não o fizemos. Mas a peça dos exploradores foi muito boa, criada pela Marta Abreus e pela Mariana Ramos. Depois do fogo de conselho os exploradores e os lobitos foram para a cama e os pioneiros ficaram na fogueira a convesar, (a Bia dos pioneiros adormeceu e só acordou às 4 da manhã com os pés a deitar fumo!)
11º Dia(12 de Agosto)
Esta manhã acordamos, vestimos a farda, fizemos as mochilas e depois tomamos o pequeno almoço antes de desmontar o campo. Só então pudemos “descansar”, mas foi durante pouco tempo, porque já eram horas de almoçar e só depois é que conseguimos descansar, até vir a Susana pedir a nossas ajuda para levar o lixo lá para fora e eu e a Bia da minha patrulha tivemos de levar os restos da feijoada que pesava toneladas.
Depois destas tarefas fomos para o autocarro que era a 500 metros do campo, mas desta vez já conheciamos um atalho e foi muito melhor e menos cansativo. Depois andamos 2 horas de autocarro até Lourdes, onde apanhamos o comboio até Irun (que foram mais .
2 horas), e ai apanhamos o comboio para Lisboa que demorou 12 horas e desta vez consegui dormir (no lugar da bagagem!)
12º Dia(13 De Agosto)
Esta manhã depois de todos acordarem (eram 8) e sairem do compartimento e eu, o Miguel, a Bia e o Nelson aproveitamos para ficar a dormir esticados, até nos virem acordar para dizer que estávamos no Entroncamento (que interessante!) e apareceram os outros todos e acabou-se a nossa sesta, porque eles já não se calaram.
Passado algum tempo vieram-nos avisar que tinhamos de nos começar a vestir e a arrumar as coisas porque faltavam 2 estações para St. Apólonia, e nós assim o fizemos com toda a calma.
Quando a estação de St. Apólonia já estava à vista foi uma festa todos a gritar “Viva Estoril” .
Já desembarcados do comboio apanhamos outra vez um autocarro Reservado até ao Cais do Sodré, o comboio até ao Estoril. Que foi a recta final até à sede.
Já na sede a primeira coisa que fizemos foi arrumar o material que estava espalhado pela estrada à frente da sede. E depois bebemos todos (Agrupamento) dos mesmos 5 copos, definitivamente estavamos a chamar a gripe suína, mas “ela não queria nada connosco!”
De seguida tivemos uma formatura de agrupamento de onde foi dado um Diploma de participação, mas para além disso levamos uma coisa mais valiosa para casa que foram as histórias e as aventuras passadas e vividas nos úlimos 12 dias.
De seguida tivemos uma formatura de agrupamento de onde foi dado um Diploma de participação, mas para além disso levamos uma coisa mais valiosa para casa que foram as histórias e as aventuras passadas e vividas nos úlimos 12 dias.
Em todas as línguas
OBRIGADO CHEFES (Portugues)
THANK’S CHiEF’S (Inglês)
MERCI CHEFS (Françes)
GRAZIE TESTS (Italiano)
DANKE Chef (Alemão)
Спасибо шеф-поваров (Russo)
ευχαριστώ Chefs (Grego)
GRACIAS CHEFS (Espanhol)
أشكر الطهاة (Arabe)
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